Renda Fixa x Renda Variável: Veja qual porcentagem de cada é recomendado ter na carteira
Renda Fixa x Renda Variável é uma discussão essencial para qualquer pessoa que deseja montar uma carteira de investimentos em 2025. Veja como equilibrar suas finanças.
Com a economia brasileira passando por um momento de juros elevados e incertezas fiscais, entender como alocar os recursos entre essas duas classes de ativos é fundamental.
Vamos explicar como distribuir seu dinheiro entre renda fixa e renda variável, levando em conta os riscos, oportunidades e o cenário atual.
Confira a alocação recomendada de renda fixa x renda variável por perfil de investidor 🧭

A distribuição entre Renda Fixa x Renda Variável depende diretamente do perfil de risco do investidor.
Segundo a XP Investimentos, até mesmo o investidor mais arrojado deve manter ao menos 50% de sua carteira em renda fixa neste momento.
Para perfis moderados, a recomendação é de 70% em renda fixa e 30% em renda variável.
No caso do investidor conservador, essa proporção sobe para 90% em renda fixa e apenas 10% em renda variável.
Renda Fixa: pilar da carteira em 2025 🏦
A renda fixa tem se mostrado a base da carteira de todos os perfis de investidores em 2025.
Títulos públicos e privados oferecem proteção contra a volatilidade do mercado, garantindo previsibilidade nos rendimentos.
Segundo Fernando Ferreira, da XP, o foco maior está nos títulos pós-fixados, que acompanham a taxa Selic.
Com os juros em alta, esse tipo de papel oferece retorno competitivo sem expor o investidor a riscos excessivos.
Tesouro Selic e títulos pós-fixados: invista na escolha mais segura ✅
O Tesouro Selic é a recomendação unânime para todos os perfis, sendo especialmente valioso em momentos de incerteza como o atual.
Ele oferece alta liquidez e praticamente nenhum risco de mercado, tornando-se uma opção ideal para reservas de emergência.
Os pós-fixados privados também ganham destaque, com boas oportunidades em CDBs, LCIs e LCAs. Para quem busca estabilidade e retorno alinhado à política monetária, essa é a melhor opção.
Tesouro Prefixado e IPCA+: oportunidade de longo prazo ⏱️
Títulos como o Tesouro Prefixado e o Tesouro IPCA+ oferecem ganhos maiores, mas exigem mais paciência do investidor.
Eles são indicados apenas para perfis moderado e arrojado, justamente por causa da volatilidade na marcação a mercado.
O IPCA+ paga juros reais acima da inflação, sendo ideal para metas de longo prazo como aposentadoria.
A XP destaca que, com juros reais entre 7% e 8%, esses papéis dobram de valor em cerca de oito anos.
Renda Variável: entenda o crescimento com cautela 📊
Apesar das incertezas, a renda variável segue como alternativa para quem busca valorização do capital a longo prazo.
Perfis conservadores devem evitá-la, enquanto os moderados podem alocar até 30% e os arrojados, até 50%.
A bolsa de valores segue atrativa, principalmente para quem investe em empresas de setores mais estáveis.
É importante considerar o risco de oscilações e saber lidar com a volatilidade.
Saiba mais sobre as ações defensivas entre renda fixa x renda variável: previsibilidade em tempos incertos 🏢
Investidores arrojados devem priorizar ações defensivas, com receitas previsíveis e pouco sensíveis ao ciclo econômico.
Setores como financeiro, elétrico, saneamento e commodities estão entre os mais recomendados. Empresas exportadoras, com receita em dólar, também se destacam por oferecer proteção cambial.
Essa abordagem visa reduzir o risco geral da carteira, mesmo dentro do universo da renda variável.
Fundos Imobiliários: renda passiva com desconto 🏠
Os fundos imobiliários (FIIs) ainda oferecem boas oportunidades para quem busca renda mensal.
Muitos estão sendo negociados com desconto em relação ao valor patrimonial, o que pode aumentar a rentabilidade futura.
Para investidores moderados e arrojados, eles compõem uma parte relevante da renda variável. Mesmo com a volatilidade nas cotas, o retorno por meio de dividendos permanece atrativo.
Diversificação internacional vale a pena? Proteção e oportunidades globais 🌐
A XP recomenda que todos os investidores destinem 15% do portfólio a ativos internacionais.
Essa exposição pode ser feita com fundos, BDRs ou ETFs, e ajuda a proteger contra riscos locais. A diversificação geográfica é uma forma de acessar economias mais estáveis e moedas fortes.
Além disso, amplia o leque de oportunidades e reduz a dependência do cenário brasileiro.
Ajuste suas renda fixa x renda variável! ⚖️
A proporção entre Renda Fixa x Renda Variável deve ser feita com base no perfil, nos objetivos e na tolerância ao risco do investidor.
Em 2025, o consenso é que a renda fixa deve ocupar a maior parte da carteira, mesmo para os mais arrojados.
A renda variável segue relevante, mas com foco em setores seguros e ativos descontados. Diversificar é essencial, incluindo alternativas internacionais para reduzir a exposição local.
FAQ – Perguntas Frequentes ❓
1. Qual a porcentagem ideal entre renda fixa e renda variável?
- Depende do perfil do investidor. Conservadores devem ter até 90% em renda fixa, enquanto arrojados podem equilibrar 50% para cada.
2. Tesouro Selic ainda é uma boa opção em 2025?
- Sim, é uma das opções mais seguras e com melhor retorno para quem quer liquidez e proteção contra a alta dos juros.
3. Renda variável é indicada para iniciantes?
- Não para os mais conservadores. Mas quem busca mais retorno e tolera riscos pode começar com ações defensivas e fundos imobiliários.